O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) figura como investigado de inquérito que agora tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). O inquérito, remetido ao STF, tem como base relatório da Polícia Civil do Rio de Janeiro, cujos detalhes O GLOBO começou a publicar no dia 21 de novembro do ano passado.
Sem citar o nome do parlamentar, o inquérito saiu da esfera estadual porque acusava "um parlamentar federal", envolvido com o empresário Ricardo Magro — do grupo que controla a Refinaria de Manguinhos —, de cometer crime de advocacia administrativa e tráfico de influência.
Depois da divulgação do caso, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) declarou ser ele mesmo o interlocutor dos diálogos e, em ofício enviado à Justiça do Rio, disse ser ele o parlamentar investigado.
Há duas semanas, o relator da investigação no Supremo, ministro Celso de Mello, revogou o sigilo do inquérito. Hoje, os autos estão com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que poderá pedir diligências — como novas quebras de sigilo ou a oitiva de depoimentos. Procurado pelo GLOBO, Eduardo Cunha não quis fazer comentários sobre a investigação.
Em novembro, dois dias depois de admitir ser ele o parlamentar citado no inquérito, Cunha pediu cópia dos autos ao juiz da 20ª Vara Criminal do Rio, "tendo em vista que é um dos investigados nos autos do inquérito policial", segundo petição assinada por seus advogados.
Na capa do inquérito, além de Cunha, figuram como investigados Ricardo Magro; Marcelo Sereno, ex-assessor de José Dirceu na Casa Civil e ex-diretor de Manguinhos; e Edson da Silva Menezes, ex-superintendente de abastecimento da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Como O GLOBO publicou, o documento da Polícia Civil, agora no STF, afirma que "O exame dos diálogos destacados indica que há um forte vínculo de interesse entre ambos, sendo que aparentemente o suposto parlamentar faz uso de relevante cargo político para exercer tráfico de influência ou advocacia administrativa na seara de combustíveis, de modo a favorecer o ambiente negocial de seu amigo Ricardo Magro". Na época da publicação das reportagens, Magro negou envolvimento no caso.
O relatório da Polícia Civil, concluído em novembro de 2010, foi escrito com base em conversas telefônicas grampeadas por decisão judicial. O documento é assinado por três inspetores: Marcelo Farias Rolim, Alessandra Barbosa e Vera Lúcia da Costa. Há diálogos entre Ricardo Magro e o "suposto parlamentar". Em 25 de agosto de 2009, Magro pede ao parlamentar que interceda por ele na compra de gasolina A.
Sem citar o nome do parlamentar, o inquérito saiu da esfera estadual porque acusava "um parlamentar federal", envolvido com o empresário Ricardo Magro — do grupo que controla a Refinaria de Manguinhos —, de cometer crime de advocacia administrativa e tráfico de influência.
Depois da divulgação do caso, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) declarou ser ele mesmo o interlocutor dos diálogos e, em ofício enviado à Justiça do Rio, disse ser ele o parlamentar investigado.
Há duas semanas, o relator da investigação no Supremo, ministro Celso de Mello, revogou o sigilo do inquérito. Hoje, os autos estão com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que poderá pedir diligências — como novas quebras de sigilo ou a oitiva de depoimentos. Procurado pelo GLOBO, Eduardo Cunha não quis fazer comentários sobre a investigação.
Em novembro, dois dias depois de admitir ser ele o parlamentar citado no inquérito, Cunha pediu cópia dos autos ao juiz da 20ª Vara Criminal do Rio, "tendo em vista que é um dos investigados nos autos do inquérito policial", segundo petição assinada por seus advogados.
Na capa do inquérito, além de Cunha, figuram como investigados Ricardo Magro; Marcelo Sereno, ex-assessor de José Dirceu na Casa Civil e ex-diretor de Manguinhos; e Edson da Silva Menezes, ex-superintendente de abastecimento da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Como O GLOBO publicou, o documento da Polícia Civil, agora no STF, afirma que "O exame dos diálogos destacados indica que há um forte vínculo de interesse entre ambos, sendo que aparentemente o suposto parlamentar faz uso de relevante cargo político para exercer tráfico de influência ou advocacia administrativa na seara de combustíveis, de modo a favorecer o ambiente negocial de seu amigo Ricardo Magro". Na época da publicação das reportagens, Magro negou envolvimento no caso.
O relatório da Polícia Civil, concluído em novembro de 2010, foi escrito com base em conversas telefônicas grampeadas por decisão judicial. O documento é assinado por três inspetores: Marcelo Farias Rolim, Alessandra Barbosa e Vera Lúcia da Costa. Há diálogos entre Ricardo Magro e o "suposto parlamentar". Em 25 de agosto de 2009, Magro pede ao parlamentar que interceda por ele na compra de gasolina A.
Fonte: A Mosca Azul
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