Trezentos e setenta empregos com carteira assinada para o plantio de cana já foram gerados com o apoio do Fundo de Desenvolvimento de Campos (Fundecam), através do Programa de Revigoramento da Lavoura de Cana de Açúcar (novo Fundecana). Segundo o engenheiro agrônomo da Cooplanta, Guilherme Marins, são quatro frentes de trabalho. A expectativa é chegar a 600 empregos até o final de maio.
__ O plantio começou em fevereiro, garantindo emprego para estes trabalhadores na entressafra. As usinas só começam a moer em maio __ ressalta o presidente do Fundecam, Eduardo Crespo. A linha atual de crédito para a Cooperativa Mista dos Produtores Rurais Fluminenses (Cooplanta) é de R$ 6 milhões, tendo a Usina Coagro como integradora.
Crespo destaca que os recursos foram destinados para novos plantios, com acompanhamento de uma instituição de ciência & tecnologia (ICT), a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). “O objetivo é garantir a adoção de novas tecnologias, com a previsão de colheita sem queima e adoção de variedades mais produtivas, com maiores teores de açúcares (ágio)”, afirma.
__ O Fundecam assinou contrato com a Cooplanta e a Canabrava Agrícola, com a liberação de R$ 6 milhões para cada, destinados a atividades de plantio à colheita. Está prevista para este mês, a geração de mais de 300 empregos pela Canabrava __ conclui Eduardo Crespo.
Segundo ele, a previsão é que sejam plantados 14 mil hectares de cana até 2012, com o investimento de R$ 39,7 milhões aprovados pelo conselho gestor do Fundecam para o novo Fundecana. “Isso é importante, porque as atividades de plantio acontecem no período de entressafra das usinas, e com isso, estamos plantando um futuro melhor”, enfatiza Eduardo.
- O novo Fundecana, reformulado pela Prefeita Rosinha Garotinho, está incentivando o cooperativismo e fomentando novos plantios com a Cooplanta & Coagro e Canabrava, que contemplam mais de 10 mil plantadores de cana e 2 mil empregos diretos – pontua o presidente do Fundecam.
O encarregado de turma, Reinaldo Quintanilha, 40 anos, ex-funcionário da Usina Sapucaia, contratado pela cooperativa, comemora a existência do programa. “Se não fosse isso, a gente estaria parado. As outras usinas não estão funcionando, certamente não teria emprego para a gente. Teríamos que esperar o início da moagem. Como os trabalhadores do campo só têm experiência nesta área, muitas famílias estariam passando dificuldades”, afirma.
Segundo o engenheiro agrônomo da Cooplanta, Guilherme Marins, uma das dificuldades da cooperativa é que alguns cooperados estão inseguros em relação à necessidade da comprovação de documentos e de oferecer garantias para serem beneficiados pelo programa. “As cooperativas estão conseguindo cumprir as metas, porque áreas maiores estão sendo plantadas, cumprindo o papel social do programa e garantindo o fornecimento futuro de cana para as usinas. Quem sabe não poderemos reabrir usinas recentemente fechadas”, completa.
Fonte: PMCG
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