Os bancos públicos puxaram a alta das taxas de juros cobradas no cheque especial nos últimos doze meses. A Caixa Econômica Federal (CEF) liderou os aumentos, segundo dados coletados pela Fundação Procon-SP com as maiores instituições financeiras do país. Em julho do ano passado, a Caixa cobrava juros de 7,15% ao mês no cheque especial, mas a taxa está agora em 8,27% – aumento 1,12 ponto porcentual (ou 15,66%) em um ano.
Em segundo lugar no ranking aparece outra instituição estatal, o Banco do Brasil, com elevação de 0,74 ponto porcentual (ou 9,55%). A taxa passou de 7,75% para 8,49% ao mês.
Na comparação entre taxas para empréstimo pessoal, a Caixa foi o segundo banco que mais aumentou o valor da cobrança no mesmo período (14,02%), pouco atrás do Bradesco (15,75%). O empréstimo na Caixa custa hoje 5,45%, ante 4,78% a um ano atrás. No Bradesco, os juros dessa operação passaram de 5,46% para 6,32%.
Quando se analisam os valores cobrados em tarifas bancárias, enquanto Bradesco, HSBC, Santander e Safra reduziram a cobrança do chamado pacote padronizado, o Banco do Brasil reajustou as tarifas em 3,85% de maio do ano passado para o mesmo mês de 2011, última aferição realizada pelo Procon-SP. Caixa e Itaú mantiveram o valor de seus pacotes.
O Santander foi o banco que mais reduziu o valor cobrado pelo pacote padronizado: de 18 reais para 14 reais, uma queda de 22,22% de maio de 2010 até maio de 2011. A tarifa caiu também para os clientes do HSBC (20,59%), Safra (15%) e Bradesco (13,79%). O pacote mais barato entre os sete bancos pesquisados pelo Procon-SP é o do Itaú, com 12,50 reais. O mais caro é o do Safra, com 17 reais. Banco do Brasil cobra 13,50 reais e a Caixa, 15 reais.
Os dados da Fundação Procon-SP fazem parte das pesquisas sobre tarifas bancárias e taxas de juros cobrados por sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, HSBC, Itaú, Santander e Safra.
Fonte: Veja
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