O deputado federal Paulo Feijó (PR) aguarda apenas a publicação do Acórdão Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para poder assumir a cadeira de deputado federal em Brasília. O deputado eleito fala com a naturalidade de quem já exerceu o cargo por três mandatos e explica que assim que for publicado o Acórdão, o Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro (TRE-RJ) vai ser notificado para lhe convocar à posse na Câmara Federal.
“Todos os trâmites foram feitos durante os sete meses que passei muito sofrimento, lutando para assumir o cargo que me foi delegado por mais de vinte e dois mil e seiscentos eleitores. Mas todos os recursos foram esgotados e agora não há mais risco. Apenas preciso aguardar o rito burocrático. Para eu assumir, resta apenas cumprimento do trâmite única e exclusivamente democrático. Assim que for publicado o acórdão, o TSE comunica ao TRE no Rio de Janeiro, que por sua vez me convoca para eu assumir em Brasília”, detalha Feijó.
Posse depois do recesso - O parlamentar eleito ressalva que sua posse será em agosto, depois do recesso parlamentar, que teve início nesta semana em Brasília. “Estou certo que assim que terminar o recesso, estarei em Brasília, no Congresso Nacional, representando Campos e as cidades do Norte e Noroeste Fluminense, somando esforços com o deputado federal Garotinho (PR), que tem lutado muito em defesa dos interesses dessas regiões e de todo Estado do Rio de Janeiro”, destacou Paulo Feijó.
Ele afirma que uma das suas bandeiras para região será a luta pela defesa da manutenção da atual distribuição dos royalties de petróleo para os municípios produtores e o Estado do Rio. Ele foi eleito em 2010 e não pôde tomar possa porque em fevereiro deste ano, devido ao ministro do TSE, Marco Aurélio, ter expedido em dezembro mandado de segurança para que o TRE-RJ fizesse novos cálculos da votação, contando para o Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB-RJ) os votos dados a candidato com registro indeferido ou afastado da eleição por outro motivo. Com a recontagem, o primeiro suplente do PTdoB, Cristiano José Rodrigues de Souza, assumiu a vaga e Feijó iniciou uma luta que durou por sete meses para reverter a decisão.
No dia 21 de junho os ministros do TSE, por maioria (6 a 1), cancelaram a liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio. Com isso, o TRE-RJ terá de desconsiderar os cálculos refeitos após o resultado da eleição, e Feijó assumirá a vaga.
Fonte: O Diário
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