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Professores vaiam Roberto Henriques

Foi um dia inesquecível para Roberto Henriques na Alerj. A seção tratava de um assunto importantíssimo, reajuste salarial dos professores da rede estadual. O governo de Cabral propôs um pífio aumento de 3.5 % e a antecipação da incorporação do nova escola para 2014 ao invés de 2015. Várias emendas foram apresentadas, inclusive a que os professores pediam, um reajuste de 26%, porém Roberto Henriques votou contrário a todas elas. 

Num dado momento era votado a data base do aumento, o governo queria em setembro, mas a lei prevê que o aumento aconteça ao mês de maio, obrigando ao estado a pagar um pequeno retroativo relativo ao aumento. Entretanto, mesmo sob orientação do PR de ser favorável ao fiel cumprimento da lei, o Deputado Roberto permaneceu em votar contra os professores. 

Nesta hora a Deputada Clarissa Garotinho fez uso da palavra e diz que "estranhava o posicionamento de alguns deputados de seu partido que contrariaram a orientação do líder Malafaia e votaram contra os professores, em especial o Roberto Henriques que sempre diz ser favorável aos servidores públicos". 

Roberto Henriques tenta se defender atacando Garotinho e Rosinha e chamando a Deputada Clarissa de "xipófaga" e defendeu Sérgio Cabral, quando os professores começaram a gritar "Vendido, vendido" e mostrar várias notas de 2 reais típicamente usado para os mercenários no mundo do futebol. Todo "sem graça" Roberto saiu do plenário tomado de professores gritando "capacho do Cabral, capacho do Cabral". 

leia a transcrição completa aqui

Fonte: Blog do Thiago Ferrugem
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1 comentários:

Anônimo disse...

Não devemos nos virar contra as pessoas por impulso....


Óbviamente o salário do professor não é o ideal. Mas eu perguntaria: Que
servidor público estadual possui um salário ideal?

O professor estadual ganha cerca de R$765 por 16h de aula. Essa carga de
trabalho semanal deixa espaço para uma segunda matrícula e ampliação da
jornada. Contra-cheque de R$765, por 16h de trabalho está absolutamente
dentro da renda do brasileiro, que tem renda média de R$1.400,00 para uma
jornada de 44 horas semanais. Isso sem contar que o valor da hora/aula no RJ
é de quase 11 reais

O problema de fato é que o SEPE é extremamente partidário e tem seus
candidatos, que ao passo que as eleições se aproximam, precisam aparecer,
nem que isso custe o aprendizado dos alunos e o ponto dos professores.