Pela terceira sessão consecutiva, o Congresso Nacional suspendeu, na noite desta terça-feira (13), a votação de projetos que autorizam a abertura de créditos suplementares ao Orçamento da União. Os créditos suplementares são para ministérios e outros órgãos públicos. Entre os créditos que seriam votados nesta terça estava a destinação de verbas para o carro-chefe da gestão Dilma Rousseff, o programa Brasil sem Miséria. A nova sessão foi convocada para a próxima quinta-feira (15), às 12h.
A sessão havia sido suspensa no último dia 6 por falta de acordo entre os líderes. Nesta noite, a sessão chegou a ser convocada pela vice-presidente da Câmara, Rose de Freitas (PMDB-ES), mas foi suspensa novamente por falta de acordo. O vice-líder do PR, Anthony Garotinho (RJ), anunciou a obstrução como protesto pela não votação da proposta de anistia a bombeiros e policiais militares. "Vamos pensar um pouquinho também nas pessoas mais velhas, que precisam também de atenção", disse Garotinho.
O líder do governo no Senado, José Pimentel (PT-CE), que acompanhou a sessão, disse que até a próxima quinta-feira (15) pretende construir um acordo para a votação dos créditos. Ele considerou "legítima" a reivindicação de Garotinho.
"Vamos abrir um diálogo para que se chegue a um acordo. A reivindicação do deputado Garotinho é legítima. Eu aprendi que com diálogo se consegue. Eu tenho 17 anos de experiência na Casa. A vida nos ensina que o diálogo é preciso", disse o líder do governo.
Entre os créditos que precisam ser votados, está o que prevê um crédito suplementar de R$ 999,1 milhões para custear ações do programa Brasil sem Miséria, uma das bandeiras do governo da presidente Dilma Rousseff. O recurso será destinado para os ministérios do Desenvolvimento Agrário e de Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Já o Ministério da Educação teria direito a receber um crédito especial de R$ 88,3 milhões, que será utilizado para custeio a manutenção de 475 novos estabelecimentos de educação infantil pública. O terceiro crédito suplementar, de R$ 38 milhões, será destinado para as Justiças Federal, Eleitoral e do Trabalho e para o Ministério Público da União. O recurso será utilizado para a construção de sedes e o aprimoramento dos serviços de armazenamento de processos
Fonte: Portal G1
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