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Pezão é derrotado nas urnas, mas reelege-se governador do RJ


Por Verônica Garcia (aqui)

Aplaudo de pé os 44% de eleitores do estado do Rio de Janeiro que escolheram não se curvar ao PMDB, que decidiram não se dobrar a Cabral/Pezão. Parabéns a vocês que demonstraram insatisfação com o governo atual nas urnas e escolheram a mudança. 

Reelegeu-se o candidato do governo das elites, das negociatas, da gangue dos guardanapos, dos passeios de helicóptero, das viagens a Paris, das empreiteiras, do favorecimento às empresas de ônibus, da política marketeira das UPPs, dos escândalos na Saúde, dos números forjados na Educação, dos nomes envolvidos no Petrolão. Reelegeu-se.

Afinal, uma coligação de 18 partidos e 1800 candidatos cuja campanha revelou-se milionária tinha a obrigação de apresentar um resultado mais convincente. 

Cá com meus botões, arrisco uma análise tosca. Esquecendo os votos válidos e arredondando os números: Pezão teve 4,3 milhões de votos e Crivella 3,4 milhões.

No entanto, se somarmos os brancos, nulos e a abstenção, temos 4,3 milhões de eleitores que “rejeitaram” o atual governo de Pezão. Afinal, um cidadão satisfeito não anula seu voto.

Os 4,3 milhões que "rejeitaram" Pezão mais os 3,4 milhões que votaram em Crivella somam 7,7 milhões de votos. Ao todo, o Estado tem 12 milhões de eleitores.

Num total de 12 milhões de eleitores, 7,7 milhões “rejeitam” Pezão.

Importante: a análise é tosca e nem levei em conta as compras de voto e as fraudes nas urnas.

É, Pezão... A verdade é que você perdeu, mas se reelegeu.

O plantio é opcional; a colheita, não. O povo semeou. Vai ter que colher. Que Deus tenha misericórdia o Rio de Janeiro!

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