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Pezão pescador, Crivella surfista: conheça a trajetória dos aspirantes ao governo do Estado



Um era falante, o outro tímido. Um era surfista e remava. O outro, pescava e jogava vôlei. Um nem pensava em entrar na política, o outro sonhava em ser prefeito. Décadas atrás, os jovens Marcelo Crivella e Luiz Fernando Pezão não imaginavam que um dia se enfrentariam pela mais importante cadeira do Palácio Guanabara e que, décadas depois, teriam pela frente o desafio de atender às expectativas de milhares de adolescentes e jovens adultos que vão às urnas amanhã.

Embora estivesse longe de se tornar político — só concorreu a um cargo público em 2002, quando foi eleito senador —, o jovem Crivella diz já ter, lá atrás, a vontade de mudar a vida das pessoas: “Sempre quis seguir a carreira de engenheiro civil para trabalhar em prol do povo, construindo casas para os menos favorecidos e escolas para as crianças e os jovens”, diz Crivella.

Crivella e a mulher, que conheceu na adolescência Foto: Álbum de família
Filho único, Crivella nasceu em 9 de outubro de 1957, no Rio. Começou a trabalhar aos 14 anos, como auxiliar de escritório e, um ano depois, conheceu sua mulher, Sylvia, com quem está até hoje. Surfista, remador e falante, o futuro senador diz ter pertencido à tribo dos esportistas. Na juventude, ainda longe da política, cursou Escola de Oficiais da Reserva do Exército e foi taxista para pagar seus estudos. Formou-se em estatística, depois engenharia civil e foi professor universitário.

Luiz Fernando Pezão em um desfile cívico em Piraí, durante o ensino médio Foto: Álbum de família

Nascido em 29 de março de 1955, em Piraí, o cabeludo Luiz Fernando Pezão (batia no ombro) foi um adolescente dedicado aos esportes. Futebol, vôlei, natação e até pesca, que praticava na represa de Ribeirão das Lajes. “Tinha uma vida toda voltada para o esporte, praticava três ou quatro tipos de esporte”, conta. Formou-se em economia e administração e sempre foi tímido. Mas o governador-candidato diz que gostava que ter estar entre amigos. “Gostava muito de estar na turma. Mas eu não era muito de ser aberto”, descreve.

Caminhos diferentes - A trajetória dos dois até aqui também foi diferente. Crivella morou na África, tornou-se um importante líder da Igreja Universal e um bem-sucedido cantor gospel, até eleger-se senador em 2002. Já Pezão seguiu diversas etapas da carreira política, vencendo eleições para vereador, prefeito e vice-governador de Sérgio Cabral. Os dois até foram aliados. Amanhã, cada um seguirá um caminho. Só um deles levará ao Palácio Guanabara.

Fonte: Extra/Matéria de Guilherme Amado

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