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Garotinho analisa pesquisa Datafolha

- Quando uma candidatura está consolidada e quase todas as pessoas sabem que determinado político é candidato, ocorre uma tendência de crescimento ou queda uniforme. Um candidato pode estar mais forte numa determinada região ou entre um segmento, mais fraco em outros, mas tem um piso mínimo. 

- No caso de Peregrino, com certeza, mais de 90% dos eleitores ainda não sabem que ele é candidato, e principalmente, que ele é o candidato de nosso grupo político e o que a sua candidatura representa. Mas observamos claramente, que após, a nossa visita a cada cidade, em amostragens que estamos realizando, há uma mudança de voto imediata por parte de muitas pessoas. 

- Como o nosso trabalho de apresentar Peregrino à população está apenas no início e agora é que vai se intensificar, o próprio bairro ou cidade onde a pesquisa Datafolha foi feita, interfere diretamente no resultado. Para vocês entenderem, uma pesquisa é feita por amostragem, os bairros e as cidades onde serão feitas as enquetes são escolhidos por sorteio dirigido. Assim, por exemplo, se no sorteio caiu um bairro ou cidade onde ainda não estivemos divulgando a candidatura de Peregrino vai aparecer um resultado. Se cair, por exemplo, Araruama onde estivemos, na quinta-feira, os números passam a ser outros. Isso pode justificar o resultado do Datafolha. 

- Pelas amostragens que fizemos, calculo que Peregrino esteja hoje, num patamar acima de 6%. É baixo? Sim, claro que é baixo, mas não se esqueçam que Brizola, em 82, nesta mesma época, começou com 3% e numa eleição de turno único passou Miro Teixeira, Sandra Cavalcanti e Moreira Franco e venceu. 

- Outro fator essencial é que uma coisa é um candidato consolidado e conhecido de quase todo eleitorado ter que convencer as pessoas a mudarem o voto e passarem para o seu lado. No caso de Peregrino, a tarefa não é tão complicada. É difícil, mas é uma questão de tempo, para que os eleitores descubram a sua candidatura e tenham referências dela, a começar pelo fato de ser candidato que tem o meu apoio. 

- Por isso, onde nós passamos, o quadro muda e as intenções de voto de Peregrino vão se multiplicando rapidamente. O desafio começa aí, cada um tem que trabalhar com disposição, ir pra rua, e fazer mais e mais pessoas saberem quem é Peregrino. É um trabalho de multiplicação. 

- O fato de Cabral ter pulado para um patamar superior à soma dos demais concorrentes é natural, neste primeiro momento. Reparem que Gabeira tem uma rejeição alta, quase 40%. Então na pesquisa, os eleitores ao verem que não tem o nome de Garotinho, os que só conhecem Gabeira e Cabral, tendem a falar um nome conhecido, mesmo que não tenham convicção. À medida, que os 25% que votariam em mim, segundo as últimas pesquisas com meu nome, forem descobrindo que Peregrino representa as nossas idéias, podem estar certos que haverá uma mudança no quadro. 

- Outro ponto importante é que a rejeição a Cabral é baixa, mas isso acontece, todos sabem, de forma artificial e não se sustentará ao longo da campanha, é fruto da blindagem da mídia. Quando o horário eleitoral começar vocês vão ver um aumento muito grande da rejeição a Cabral. Hoje, a maioria das pessoas ainda não tem conhecimento do mar de lama de corrupção que tomou conta do governo Cabral, mas tudo virá à tona. 

- A eleição do Estado do Rio é atípica, por todas as peculiaridades que a envolvem. Não tem nem parâmetro para ser comparada. Os especialistas em pesquisas e em eleições reconhecem que existe uma margem grande para surpresas. Eles mesmos admitem que não dá para se prever com precisão, como será o comportamento do eleitorado, diante do quadro inusitado. Ninguém sabe prever como a novidade da eleição, que é a candidatura de Peregrino vai ser absorvida pelo eleitorado. 

Vejam aqui: Blog do Garotinho
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