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Pai de motorista diz que carro foi liberado mediante propina

RIO - Em depoimento na 15ª DP (Gávea), nesta sexta-feira, o pai de Rafael Bussanra, que atropelou Rafael Mascarenhas na terça-feira, disse que PMs pediram R$ 10 mil para liberar o carro, que estava batido.

O comandante-geral da PM do Rio, coronel Mário Sérgio de Brito Duarte, determinou no início da noite desta sexta-feira a prisão administrativa dos policiais Marcelo Bigon e Marcelo Leal de Souza Martins, respectivamente cabo e sargento lotados no 23º BPM (Leblon).

A Corregedoria da PM recebeu da Polícia Civil cópia do depoimento dado por Roberto Bussanra.

Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, estava andando de skate no Túnel Acústico da Gávea, que estava fechado para manutenção, quando foi atropelado por um Siena preto, que furou o bloqueio da pista. Levado ao hospital, Mascarenhas não resistiu e acabou morrendo.

Roberto Bussanra afirmou que os policiais Marcelo de Souza Bigom e Marcelo Leal de Souza Martins foram no dia seguinte à sua casa buscar a quantia combinada com o filho, mas o acerto acabou ficando em R$ 1 mil.

De acordo com o pai do motorista, ele teria sido orientado pelo cabo e pelo sargento a não procurar 15ª DP (Gávea) para prestar depoimento.

Nesta sexta-feira, Roberto e o filho Guilherme Bussamra, irmão do motorista atropelador, prestaram depoimento durante sete horas. Eles foram ouvidos após o depoimento do mecânico Paulo Sérgio Gentille Muglia, na véspera.

Nele, Paulo, que tem uma oficina em Quintino, disse ter sido procurado pelos dois, que lhe pediram para que peças destruídas do Siena preto fossem trocadas.

O carro do atropelador está sendo periciado para detecção velocidade no momento do acidente.
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