Mais uma vez, a cidade de Campos figura bem no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado nesta sexta-feira (19), pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. Campos está entre as três cidades do Norte e Noroeste Fluminense classificadas com boa gestão fiscal. O IFGF avaliou a situação fiscal de 5.243 municípios brasileiros, no período de gestão entre 2008 e 2013.
No critério INVESTIMENTO público, Campos é a mais bem posicionada no Norte Fluminense. Contudo, conforme levantamento do IFGF, nenhum município obteve gestão fiscal de excelência, tendo em vista a baixa arrecadação no indicador receita própria, embora Campos tenha elevado em 100% sua receita própria nos últimos cinco anos. Vale ressaltar que o IFGF é composto ainda pelos indicadores gastos com pessoal, INVESTIMENTOS, liquidez e custo da dívida. Mesmo assim, o nome de Campos está em oitavo no ranking geral do Estado do Rio, com a nota B.
No quesito gasto em pessoal, investimento e custo da dívida, Campos obteve nota A; e nota B em liquidez. Devido à histórica dificuldade dos municípios na arrecadação com receita própria, Campos recebeu a nota D, mas apenas 1,2% dos 92 municípios fluminenses obtiveram a nota A. Campos teve conceito A nos outros três indicadores: gastos com pessoal, investimento e custo da dívida. Ficou entre as 10 mais bem colocadas no ranking estadual e continua mantendo o posto de melhor gestão fiscal da região, com conceito B.
No critério investimento, Campos é a mais bem posicionada em toda a região Norte Fluminense, estando em quarto lugar no Estado, e se encontra à frente da capital Rio de Janeiro, que se encontra na sexta posição no Estado. No critério melhor gestão dos recursos com a contração de pessoal e respeito aos limites constitucionais, Campos se encontra em terceiro no ranking estadual, novamente à frente da capital Rio de Janeiro, que está em décima posição, e é a 20ª no ranking nacional.
– Como vínhamos afirmando nos últimos anos, a cidade de Campos é a campeã em INVESTIMENTOS, se comparado em termos per capita com as capitais da região Sudeste (São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Vitória). Os indicadores externos só estão confirmando nossas palavras. A nossa receita própria, ainda que tenha crescido em torno de 100% nos últimos cinco anos, permitiu que Campos ficasse na 8ª posição do ranking – observa o secretário de Controle, Orçamento e Auditoria, Suledil Bernardino.
Fonte: Campos24horas
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