O PPS deflagrou no último fim de semana o expurgo de seus integrantes que apoiaram candidatos de outros partidos nas últimas eleições. O primeiro diretório do PPS a cortar os dissidentes foi o do Paraná. Ao todo, foram expulsos dois prefeitos, quatro vice-prefeitos e 31 vereadores do Estado. O plano do PPS é continuar aplicando o mesmo tipo de ação em todos os seus diretórios regionais, repetindo a punição para aqueles que tiverem contrariado a orientação do comando nacional, preferindo se aliar com políticos de outras legendas.
Depois que o expurgo nacional for concluído, integrantes da Comissão Executiva Nacional darão início à reformulação dos diretórios regionais, para substituir os líderes que tiverem sido retirados do PPS. A ideia central é afinar a linha política do partido para a campanha municipal do próximo ano.
O movimento do PPS aumenta a turbulência entre os partidos de oposição. O DEM tenta superar uma grave cisão, que levou à desfiliação de um grupo de dissidentes liderados pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
O PSDB também enfrenta problemas internas por conta da disputa pela hegemonia do partido. Os tucanos possuem pelo menos três núcleos importantes de lideranças, formados pelo senador Aécio Neves (MG), pelo ex-governador de São Paulo José Serra e pelo atual governador paulista Geraldo Alckmin. Um dos três deverá encabeçar a chapa presidencial de oposição em 2014.
No caso do diretório do Paraná, as punições feitas pelo PPS poderiam até ter tido maior alcance, já que tinham sido recomendadas 47 expulsões. O total foi revisto para 37, depois da apresentação das defesas.
A informação é do Portal R7 .
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