A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) será multada pelo governo do Rio em até R$ 50 milhões e deverá sofrer “intervenção ambiental”, em razão de um vazamento de 2 milhões de litros de resíduos tóxicos no Rio Paraíba do Sul, ocorrida na manhã de sábado(27). O presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), Wagner Victer, disse que dificilmente o abastecimento de água no Estado será paralisado. Segundo ele, o nível do rio está alto e vai facilitar o escoamento, amenizando o problema.
Por outro lado, Victer alertou os moradores de cidades como Piraí e Pinheiral, além da Baixada Fluminense, para a necessidade de economizar água. “É necessária uma postura firme e uma multa exemplar” em relação à empresa. “E uma medida emblemática do ponto de vista ambiental. Esse tipo de acidente coloca a população em risco.”
A Cedae faz a captação de água para a Estação de Tratamento do Guandu, que abastece todo o Rio e, sobretudo, a Baixada Fluminense, do Rio Paraíba do Sul. Segundo Victer, o vazamento foi controlado no início da tarde de ontem. A Assessoria de Imprensa da CSN não foi localizada para comentar o acidente.
A secretária estadual do Meio Ambiente, Marilene Ramos, explicou que o vazamento ocorreu em um tanque de acumulação de resíduos da lavagem de gases do alto forno da siderúrgica, em Volta Redonda. “É um vazamento grave”, disse. Segundo ela, o único atenuante é que a empresa informou imediatamente às autoridades sobre o problema. “Já falei com o governador (Sérgio Cabral Filho) e vamos estudar como fazer legalmente uma intervenção na área ambiental da empresa.”
Vazamento também ocorreu em 2009 -
Em agosto de 2009 A Companhia de Siderúrgica Nacional (CSN) deixou vazar óleo carboquímico que atingiu o Rio Paraíba do Sul, em Volta Redonda. N a ocasião, através de uma nota, a CSN emitiu explicações.
“A CSN informa que o vazamento de óleo carboquímico na Usina Presidente Vargas já foi estancado durante esta madrugada e está controlado. Imediatamente após o início do vazamento, a empresa reforçou ações de contenção, com a instalação de barreiras adicionais àquelas instaladas de forma preventiva e permanente com este objetivo. As novas barreiras foram colocadas e mantidas no Rio Paraíba do Sul, na altura do emissário principal da Usina, para impedir que o óleo ainda remanescente se encaminhe para o rio”.
Fonte:Campos24Horas
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