No total de R$ 843,5 mil, pagamentos da Camargo Corrêa teriam ligação com o metrô do Rio
Papéis apreendidos pela PF na Castelo de Areia poderiam comprovar suborno e caixa dois em campanha eleitoral
Rubens Valente
Braço direito do governador reeleito do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), Wilson Carlos de Carvalho caiu na rede da Castelo de Areia - investigação da Polícia Federal que teve como foco operações supostamente irregulares da Camargo Corrêa em obras públicas.
Carvalho foi coordenador da campanha de Cabral à reeleição e é seu secretário de Governo.
A pedido da Procuradoria da República de São Paulo, procuradores no Rio apuram indícios de pagamento de R$ 843,5 mil a Carvalho, em 2008, pela Camargo Corrêa, o que estaria relacionado a contratos das obras do metrô do Rio de Janeiro.
A Castelo de Areia e seus desdobramentos, contudo, estão suspensos por uma liminar obtida em janeiro no STJ (Superior Tribunal de Justiça) pela empreiteira.
Carvalho trabalha com Cabral há mais de 13 anos. Em 1997, foi chefe de gabinete do então deputado estadual fluminense. No ano seguinte, coordenou sua campanha à reeleição e, em 2002, a campanha ao Senado, onde foi assessor parlamentar.
Em 2006, também esteve na coordenação da campanha vitoriosa de Cabral a governador, tornando-se secretário de Governo, um dos cargos mais cobiçados.
Neste ano, Carvalho deixou o posto para coordenar a campanha para a reeleição de Cabral, mas já retornou à Secretaria de Governo.
Fonte:Blog do Noblat
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