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O crepúsculo da política ambiental de Cabral

Reprodução de cartaz do filme e de nota da coluna de Ancelmo Gois, em O Globo
Está iludido quem acha que a implosão de uma mansão irregular construída em Paraty, pelo governo do Estado faça parte finalmente de uma ação para combater as construções ilegais na região. A nota da coluna de Ancelmo Gois não deixa dúvidas. A mansão irregular e que há muito tempo já era para ter sido demolida, assim como tantas outras de Paraty e Angra construídas em áreas de preservação, só foi abaixo para atender à produção do filme “Crepúsculo” que gostou da locação, mas achou que a mansão atrapalhava as filmagens. 

Engraçado, quando era para demolir a mansão de Luciano Huck, o apresentador contratou o escritório de advocacia da mulher de Cabral e conseguiu logo um decreto especial assinado pelo governador liberando dezenas de mansões milionárias construídas em área proibida. 

Pra quem pensou que a demolição da mansão de Paraty seria a alvorada de uma política ambiental no governo Cabral, tudo não passou do crepúsculo. 

Aliás, a população reclama da falta de policiamento, mas os atores de Crepúsculo não têm do que se queixar, além de Paes ter graciosamente doado R$ 1 milhão para a produção milionária de Hollywood, Cabral determinou e cada um dos dois atores principais do filme só circula no Rio com dois Patamos, com 8 policiais, além de mais dois batedores de moto. No total, são 10 PMs para cada ator. Devem estar adorando o Rio!

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