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Bancários decidem encerrar greve em Campos e região

O Sindicato dos Bancários de Campos encerrou a greve da categoria durante assembleia nesta quarta-feira (13), na sede da entidade, com 193 votos a favor e apenas 12 contra o retorno imediato ao trabalho, após 13 dias de paralisação. Apesar de haver orientação do Comando Nacional dos Bancários pela aceitação das novas propostas, suspensão da greve e volta ao trabalho apenas na quinta-feira (14), até as 11h desta quarta-feira todas as agências de bancários filiados ao Sindicato de Campos devem estar abertas (São Fidélis, São João da Barra, São Francisco de Itabapoana, Itaocara, Aperibé, Italva e Cardoso Moreira).

A Fenaban apresentou ao Comando Nacional dos Bancários uma proposta para por fim à greve da categoria, com valorização do piso salarial, aumento real de salários, além de outras conquistas. “Foi a maior greve da categoria nos últimos 20 anos, já que nesta houve o maior fechamento de agências e postos de atendimento (50%) em todo o território nacional. Em razão deste fato os banqueiros apresentaram a proposta final que na avaliação das lideranças sindicais contemplam a maior parte das reivindicações apresentadas”, informa o sindicato através de nota.

No País

Bancários de todo o país realizam assembleias nesta quarta-feira (13) para avaliar as propostas dos bancos privados e oficiais que oferecem reajuste médio de 7,5%, mais correções diferenciadas de benefícios. Diante do ganho real de 3,08% proposto pelos bancos, a orientação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e do Comando Nacional dos Bancários é pela suspensão da greve e volta ao trabalho na quinta-feira (14).

A informação é do presidente da Contraf, Carlos Cordeiro, divulgada hoje (12) pela internet. Ele diz que, além do aumento real de salário para quem ganha até R$ 5.250, o que atinge 85% dos bancários, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) garante valorização dos pisos em até 16,33%, maior participação nos lucros e resultados (PLR), combate ao assédio moral e avanços na parte de segurança.

O Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal garantem reajuste de 7,5% para todos os salários, sem a limitação proposta pela Fenaban, e elevação de 12,99% no piso salarial, que passa para R$ 1,6 mil. O BB promete ainda implantar uma classificação de mérito no plano de carreiras, cargos e salários, com efeito retroativo a 2006.

A Caixa também se compromete a elevar o piso para R$ 1.637 depois de 90 dias e oferece acréscimo linear de R$ 39 em todas as referências do Plano de Cargos e Salários. Além da proposta de PLR acordada na mesa unificada, a direção da Caixa promete 4% do lucro líquido da instituição, com distribuição linear para todos os funcionários.
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