O deputado federal eleito Anthony Garotinho (PR) afirmou na tarde desta quinta-feira que sua sigla não quer dar "apoio clandestino" a nenhum candidato, demonstrando "insatisfação" pelo tratamento dado pela petista Dilma Rousseff (PT) ao partido no Rio.
Reunião na sede do partido terminou sem definição sobre quem apoiar no segundo turno. Garotinho, contudo, descartou ficar neutro no segundo turno. A decisão será tomada amanhã, em novo encontro do PR num hotel na capital.
"Durante o primeiro turno nosso candidato [Fernando Peregrino] sequer teve pronunciamento da candidata para o horário eleitoral. Nós não somos convidados para as atividades da candidata no Estado. Somos uma força política do Estado e queremos ser tratado dessa maneira", disse Garotinho.
Ele foi o segundo candidato à Câmara mais votado no país, atrás apenas do correligionário Tiririca (PR-SP).
Garotinho disse ter recebido a ligação de José Eduardo Dutra, presidente do PT, do ex-governador Marcello Alencar (PSDB), do senador Sérgio Guerra (PSDB) e do deputado Rodrigo Maia (DEM). Ele já conversou por duas vezes com Dilma ao telefone.
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