O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), faz mistério e não abre o jogo, mas é candidatíssimo à reeleição. Como fez há dois anos, ele está esticando a corda e deve negar até o último momento sua pretensão pelo cargo. Enquanto isso, está dando corda a aliados como o líder do PMDB, senador Renan Calheiros (AL), dizendo que está cansado e com problemas de saúde.
A tese do presidente da instituição
O PMDB está conversando, discretamente, com a oposição e com parte da base aliada sobre as eleições para a presidência da Câmara, em fevereiro. A tese defendida pelo partido é que é preciso eleger um presidente que represente a Casa, não o governo. O candidato do PMDB é o líder Henrique Eduardo Alves (RN). Ele trava uma queda de braço com o PT, cujo candidato deve ser o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT). O PMDB espera mobilizar em torno da ideia sua bancada, de 79 deputados, os 117 integrantes do centrão governista (PR, PP, PTB e PSC) e os 108 eleitos pela oposição (PSDB, DEM e PPS).
COTADO. Caso Dilma Rousseff (PT) seja eleita, o PMDB e o governador Sérgio Cabral querem emplacar o secretário estadual de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, no Ministério da Saúde. Apesar de estar na cota do PMDB, o atual ministro, José Temporão, foi uma indicação de Roberto Kalil, médico do presidente Lula. Na palavra dos peemedebistas, foi uma “barriga de aluguel”. Essa é uma pasta que Dilma quer turbinar em seu eventual governo.
Fora
O senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) diz que não vai disputar a presidência do Senado. Sua prioridade é eleger o primo, Henrique Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara. “Não quero colocar essa carta na mesa porque atrapalha”, disse.
Séquito
Presidente do PMDB e vice de Dilma Rousseff, Michel Temer não dá mais um passo sem ser acompanhado por Moreira Franco, da equipe de programa de governo, e pelos deputados Geddel Vieira Lima (BA) e Eduardo Cunha (RJ).
Fonte: Zé Moleza
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