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Os sinais de fumaça enviados por Cabral

Reprodução da capa do Extra
Causou surpresa menos de 48h após a eleição, o governador Sérgio Cabral demitir a secretária de Educação, Teresa Porto. Não pelo seu desempenho à frente da secretaria, afinal arrastou o Rio para o penúltimo lugar no Ensino Médio. Mas afinal Cabral passou a campanha falando dos “avanços da educação”, que segundo dizia depois de 30 anos estava andando pra frente e obtendo conquistas. Só se Cabral considera uma conquista superar apenas o Piauí na educação. 

Mas o que surpreendeu o meio político e causou estranheza foi o fato de que todos sabem que Teresa Porto foi indicação do presidente da ALERJ, Jorge Picciani derrotado ao Senado. Nem baixou a poeira da derrota e Cabral exonera a apadrinhada de Picciani. O que estará havendo? 

Mas se alguém pensa que a educação vai deixar de ser um “balcão de negócios” como tem sido no governo Cabral, com contratos escandalosos de aluguel de aparelhos de ar condicionado ou de compra superfaturada de lap tops, Cabral enviou uma mensagem bem clara ao escolher o novo secretário. 

Se a escolha de Teresa Porto foi um equívoco por ser uma técnica na área de informática, que nunca deu uma aula na vida, a opção feita agora é pior ainda. 

O novo “homem da Educação” no governo Cabral é Wilson Risolia, que presidia o Rio Previdência. Antes disso passou sua vida administrando fortunas e cuidando de negócios imobiliários na Caixa Econômica. É um economista com experiência em aplicações financeiras. 

Pergunto eu: como esse perfil pode ser útil para a secretaria de Educação? Ora, o homem sabe tudo de fortunas, de aplicações financeiras, de negócios. Não sabe nada de educação, mas “cai como uma luva” no esquema de Cabral. Para quem usa a educação para fazer “negócios” é o homem certo no lugar certo. Cabral não poderia enviar um sinal mais claro. É de se lamentar principalmente pelos professores e pelos alunos.
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