Nesta reta final de campanha, o presidente Lula decidiu enquadrar os aliados que estariam fazendo corpo mole. Há desconforto no comando da campanha da petista Dilma Rousseff com a falta de empenho de alguns partidos governistas, especialmente o PMDB do candidato a vice, deputado Michel Temer (SP).
Em reunião reservada, chegou-se à conclusão de que os peemedebistas estão sem fazer campanha em pelo menos cinco estados considerados estratégicos: São Paulo, Minas Gerais, Bahia e até Rio Grande do Sul, onde o partido declarou apoio formal ao candidato tucano, José Serra.
Com o crescimento de Dilma nas pesquisas , a ordem foi de endurecer nas cobranças.
No caso de Minas, Bahia e Pará, o PT identificou as mágoas do primeiro turno que distanciaram de Dilma candidatos majoritários, como o senador Hélio Costa (PMDB-MG) e os deputados Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e Jader Barbalho (PMDB-PA).
Temer está sendo pressionado a resolver essa situação.
Nos outros partidos, ocorre o mesmo.
No PR, as mágoas são cada vez maiores, a começar pelo Amazonas, onde o ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento perdeu depois que Lula resolveu ficar neutro na disputa.
No Ceará, a situação é mais grave: derrotado, o ex-governador Lúcio Alcântara (PR) decidiu apoiar Serra no segundo turno. Também há forte ressentimento do senador baiano César Borges, que não foi reeleito.
Fonte: Blog do Noblat
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