É triste ver dois escândalos semelhantes, que envolvem o mesmo crime, ou seja, trafico de influencia, serem tratados de forma tão distinta, à luz do dia, com alta dose de cinismo pela grande impressa. Duas advogadas, duas mulheres, uma em Brasília, outra no Rio, usando o Poder Público em beneficio próprio. A primeira, a de Brasília, Ministra da Casa Civil do Lula, tem suas praticas devassadas nos detalhes , paginas e paginas da imprensa, noticiários abundantes de TV, etc. Tudo indica que ela esqueceu que a administração pública deve primar pela moralidade, impessoalidade, transparência, eficiência… (artigo 37 da CF). Espero que tenha seu julgamento na Justiça. Mas já foi condenada pelo Tribunal da Mídia. Sem direito à defesa, sumariamente. Apedrejada. Notem, não a defendo, mas sim seu direito à defesa, antes de sua condenação. A segunda, a do Rio, a mulher do Governador, do mesmo grupo político que está no poder em Brasília, PT-PMDB. Advoga em prol de duas concessionárias públicas que prestam péssimos serviços à população. Seu escritório, nos anos em que seu marido virou governador, cresceu em negócios mais de 9.000%. Mas aqui, o caso assombroso que atenta contra a republica e seus valores, não merece uma linha da imprensa local. A OAB local examina seu caso de quebra de ética em longo processo sem pressa alguma. A OAB de Brasília, pede no dia seguinte, a queda da incauta ministra. A ABI aqui calou-se. Sindicatos também. Onde estamos afinal? Parafraseando um político na época da ditadura e que mereceu uma musica: que país é esse? Que repulica é essa?
Fonte:Blog do Peregrino
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