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Arrastões se espalham porque Cabral reduziu policiamento nas ruas

Reprodução da capa do Extra
Domingo, às 11h, em plena manhã, bandidos fecharam a pista da Avenida Brasil, na altura de Bonsucesso e fizeram um arrastão. Um empresário acabou sendo mais uma vítima fatal da violência.

Vou ser bem direto. No meu tempo e no de Rosinha - não venham dizer o contrário porque não é verdade - em plena luz do dia, bandidos não fechavam a Avenida Brasil e faziam arrastões. Sabem por que? Porque havia o GETAM (Grupamento Especial Tático Móvel), criado no meu governo, que circulava com comboios de 4 viaturas, com 16 policiais pelas principais vias e isso inibia a ação de “bondes” e arrastões.

Cabral e Beltrame, assim como fizeram com o Batalhão Ferroviário, também acabaram como GETAM. Para piorar a situação, o BPVE (Batalhão de Policiamento de Vias Especiais) está com efetivo reduzido. É aquela história das UPPs. Não há reposição dos policiais que saem nos batalhões. Os novos formados vão todos para as UPPs.

O abandono da Zona Norte é tão visível que o moderador do blog, o Filipe, fez esse breve relato:

“No domingo por volta de 9h saí de casa na Vila da Penha para ir à Rodoviária. Não cruzei com uma única viatura policial na Avenida Brasil, entre o viaduto da Penha e a Rodoviária. Na volta tive que passar na casa de um amigo, em Benfica e fiz o trajeto Avenida Suburbana até o shopping Nova América e depois segui pela Automóvel Clube até Vicente de Carvalho. Também não passei por uma única viatura da polícia. Isso entre 9h e 10h30m de domingo. Três vias expressas (Avenida Brasil, Avenida Suburbana, Avenida Automóvel Clube) e nenhum policial. Estamos mesmo abandonados. O policiamento da Zona Norte desapareceu”. 


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